Páginas

domingo, 22 de abril de 2007

ESPAÇOS VAZIOS (ACIMA DE NOSSOS PÉS E ABAIXO DE NOSSAS CABEÇAS)

Além dos olhos que me guiam todos os dias, e das lembranças fartas de misericórdia, vi, através do mais simples desejo, novas formas de desfrutar diminutos espaços.

Entregue ao compasso desvinculado da razão, saltei sobre a valeta que criava uma divisão em torno de minhas decisões.

Em todos horizontes foi possível descobrir falhas. Espaços vazios camuflados. Lacunas invisíveis. Portas sem trinco. Lugares sem endereço. Palavras ausentes de som e forma.

Diminutos espaços: quase desfrutados.


...

Um comentário:

Anônimo disse...

Legal as novidades...
poema mto bonito, a ultima frase... sem palavras.
Ah, e não deixe d postar.....