Além dos olhos que me guiam todos os dias, e das lembranças fartas de misericórdia, vi, através do mais simples desejo, novas formas de desfrutar diminutos espaços.
Entregue ao compasso desvinculado da razão, saltei sobre a valeta que criava uma divisão em torno de minhas decisões.
Em todos horizontes foi possível descobrir falhas. Espaços vazios camuflados. Lacunas invisíveis. Portas sem trinco. Lugares sem endereço. Palavras ausentes de som e forma.
Diminutos espaços: quase desfrutados.
...
Compreende poemas e crônicas que escrevo e mais alguns trechos escolhidos de autores singulares. Disponibilizo esses materiais para leitura, análise, crítica, ou qualquer outra forma de aproveitamento ou desaproveitamento. Como disse Eduardo Galeano, "escrever algo é como colocar alguma coisa dentro de uma garrafa e atirá-la ao mar. A possibilidade de que alguém a recolha é sempre remota." José Eduardo Calcinoni
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Um comentário:
Legal as novidades...
poema mto bonito, a ultima frase... sem palavras.
Ah, e não deixe d postar.....
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