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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Os astros do céu e da terra

Em julho de 1969, numa transmissão ao vivo para todo planeta, o primeiro homem pisava na lua. Entre comemorações americanizadas, há contestações, dúvidas sobre a veracidade do fato e, para alguns, indícios conspiratórios para aquilo que poderia ser considerada a fraude do século passado. A presença humana na lua, se verdade ou não, destacou um marco no alcance da ciência. Divindade para muitas civilizações que por aqui passaram, a lua é vista por alguns como um símbolo feminino associado à fecundidade, à fragilidade, à ilusão, pureza e inconstância, pelo fato de estar sempre mudando de fases. Considerada como nosso satélite natural, a lua exerce influência sobre as águas, provocando as marés. Como plantas, animais e pessoas em sua composição possuem uma porcentagem alta de água, acredita-se que também sofram influência lunar. Em consequência disso, também tem ação nos hábitos dos homens, que refletem claramente em suas atividades, destacando a agricultura como uma das principais. 


No sétimo mês do ano também comemoramos o Dia do Agricultor, outra figura celeste e responsável pela fecundidade da terra, através da produção de alimentos que são consumidos por uma população exorbitante. Essa profissão exige uma condição de trabalho pesado, apesar de toda mecanização disponível. A cultura dos povos primitivos ainda se acentua na modernidade. A escolha de determinadas fases da lua para plantio, colheita e poda, ocorre normalmente em várias partes do mundo, independente dos estudos científicos. Além de nos cercar de mistérios e nos atrair com sua beleza, a lua fomenta uma considerável relação de fé com as pessoas. O agricultor, assim como a lua, cada um na sua condição, são dois astros, categoricamente indispensáveis e responsáveis diretamente pela manutenção da vida.