Do que vivi, não peço-me desculpas
Do que deixei de viver, acato como potencial
Crio-me ao acreditar na capacidade do entendimento [mesmo sem entendê-lo]
Faço-me de prosas e versos, palavras sintéticas
Sou poeta, na mais pura incompetência de escrever
Numa auto-investigação,
Na psicografia do meu inconsciente
Escrevo-me, sem saber o que escrever
Provoco-me num absorvente sentimento
Falsa intimidade, farta em detalhes
Desdobrada pelo bel prazer de transformar
Escrevo porque organizo meu submundo
Concilio-me com meus fantasmas
Reconstruo-me nas consoantes e vogais
Destroços de verdades naufragadas em correções ortográficas
Que consolidam a quilha do meu barco literal
Veda os furos um a um
Criando um possível acidente na inquietação de minhas idéias
Do que deixei de viver, acato como potencial
Crio-me ao acreditar na capacidade do entendimento [mesmo sem entendê-lo]
Faço-me de prosas e versos, palavras sintéticas
Sou poeta, na mais pura incompetência de escrever
Numa auto-investigação,
Na psicografia do meu inconsciente
Escrevo-me, sem saber o que escrever
Provoco-me num absorvente sentimento
Falsa intimidade, farta em detalhes
Desdobrada pelo bel prazer de transformar
Escrevo porque organizo meu submundo
Concilio-me com meus fantasmas
Reconstruo-me nas consoantes e vogais
Destroços de verdades naufragadas em correções ortográficas
Que consolidam a quilha do meu barco literal
Veda os furos um a um
Criando um possível acidente na inquietação de minhas idéias
Um comentário:
Por isso os poetas vivem mais, porque enxergam mais, sentem mais.
Gosto da forma como você vê e descreve o mundo.
Muy hemoso su blog!
Beijo!
Postar um comentário