Página 161
Desafiaram-me com a devida ressonância.
1ª) Pegar um livro próximo (não vale procurar);
2ª) Ir até a página 161;
3ª) Procurar a 5ª frase completa;
4ª) Postar essa frase em seu blog;
5ª) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6ª) Repassar para outros 5 blogs.
E publico o resultado:
"Manuel enrolou a muleta para o touro."
In: Contos de Hernest Hemingway / tradução José J. Veiga. R.J: Bertrand Brasil, 2006.
Esse desafio bate-e-volta, volta ao desafiante, poetaço (mistura de poeta e cabaço) J.B, ao combatente do Baú da poesia, a Casa de Paragens (Rubens da Cunha), para uma criança, e para uma outra desconhecida viciada (conhecida) que descobri por aí.
José Eduardo Calcinoni
Compreende poemas e crônicas que escrevo e mais alguns trechos escolhidos de autores singulares. Disponibilizo esses materiais para leitura, análise, crítica, ou qualquer outra forma de aproveitamento ou desaproveitamento. Como disse Eduardo Galeano, "escrever algo é como colocar alguma coisa dentro de uma garrafa e atirá-la ao mar. A possibilidade de que alguém a recolha é sempre remota." José Eduardo Calcinoni
terça-feira, 27 de novembro de 2007
FARO
Um instinto alto do prazer
debulhado por vasto trago
atitude similar
[peixe magro]
Caminho destilado de versos
silencia o lago
demolidor de pétalas
[olho de gato]
Nuvem magra, dispersa
ofuscante faro
brinde de água benta
[cheiro de mato]
NECROSE
Há uma saída [tentando sair]
(dúvidas encrustadas)
à espera de coragem
há um momento,
perdido (acolhido)
à espera do achado
há um pecado dormido (amanhecido como o café frio)
à espera da viajem
há uma dúvida pregada (estaqueada)
à espera que a ferrugem corroa
há um estranho no ninho (profano)
à espera do novo alibi
há sangue pulsando (alta pressão)
à espera da navalha
há um poeta, ressentido [quase necrosado]
à espera de coisa qualquer
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